segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Pop Top

Popularidade. Algo que muitos se orgulham de ter, muitos invejam quem a tem, e uma pequena parte (talvez só eu) goza com quem a tem.

A popularidade é medida nos filmes pelas roupas, carros, grupos de amigos. No entanto, hoje em dia, a popularidade é medida por um simples factor: o perfil do hi5. Uma conjunção malévola do nº de comentário, visitas, amigos, fotos, etc., fazem com que o nível social de alguém seja proporcional ao seu aumento.

Como na vida real, nas "lutas" entre grupos de amigos rivais, no hi5 a luta acontece pela obtenção de comentários. As promessas de visitas e comentários de retorno, as conversas entre amigas através de comentários, tudo vale para aumentar o estatuto cibernético.

A personalização do hi5 também é uma arma muito usada. A disputa pelo hi5 mais "tunning", com dois botões ao meio e tudo o resto escondido, é uma batalha que se tem vindo a fazer há muito tempo.

Outro aspecto muito focado pelos combatentes da fama internética é o acumular de amigos. Adicionar toda a gente que aparece, mesmo que não a conheça é algo muito comum nos dias de hoje. Em casos extremos, assistimos à criação de hi5's de grupos de amigos, hi5's de 2 amigas, hi5's de casal de namorados, etc., tudo vale desde que aumente o friendcount.

Mas o caso mais chocante disto tudo é a prostituição de imagem. Raparigas de 14 anos com fotografias provocantes, gajas com mamas grandes a mostra-las em grandes decotes na foto principal. Mais uma vez, na guerra, no amor e nas visitas de hi5 vale tudo.

P.S. Já agora, na ultima semana 0.00005% dos utilizadores da internet andaram aqui elo blog. Serei popular?

domingo, 28 de setembro de 2008

Love is in the air

Como devem ter reparado, tenho andado um pouco ausente das internetes. No entanto, ao contrário do que podem pensar, não me ando a baldar, mas sim a tentar infiltrar-me no meio das pessoas reais de modo a aprender mais sobre os seus costumes.

Obviamente falhei. Aliás seria um feito fantástico conseguir fazer-me passar por um ser humano normal durante 15 dias. No entanto, consegui observar alguns comportamentos estranhos, todos com uma justificação em comum: o amor.

Eu não sou propriamente um especialista na matéria das relações sérias(para ser honesto, a barreira da 1ª semana ainda é um mito para mim), mas acho que há limites de comportamentos (pronto, talvez eu não seja a pessoa mais indicada para falar em limites).

Caso de estudo nº1 - "Escola de condução"
Numa das viagens de volta das aulas de código (OMG, ele vai conduzir!), ao fazer um leve movimento para o lado apercebi-me involuntariamente da mensagem que a rapariga ao meu lado estava a escrever (não estava a cuscar, foi sem querer). Nas primeiras 20 palavras da mensagem, pelo menos 10 consistiam de "meu lindo amor", e outras 5 de "beijinhos apaixonado". É mesmo necessário exagerar?

Caso de estudo nº2 - "Ex-namorado da minha irmã"
Vamos ser sincero, o homem não podia ser normal. Talvez por ter medo de mim e do meu pai, ou por sofrer de um caso grave de amor impulsivo. Ou pelo menos, aparecer quase todos os dias num taxi a porta de minha casa com flores, ou ligar à minha mãe porque a minha irmã demorou mais de 5 minutos a responder a uma SMS, parece-me algo de anormal. Mas atirar-se de um muro quando a minha irmã acabou com ele, é passar largamente dos limites.

sábado, 13 de setembro de 2008

As put*s estão de volta

(Nota: este artigo ia ter outro título, mas aparentemente só os artigos sobre put*s é que atraem gente)

Aqueles que me conhecem sabem, e os que não conhecem passam a saber, que moro ao lado duma quinta onde trabalham "meninas da vida". Em todos os anos em que vivi aqui não conhecia mais sobre dito estabelecimento do que o portão de entrada.

Pois nestes últimos dias em que vaguear pela internet é a única opção viável de vida, deparei-me com uma história dum especialista em casas de alterne sobre (inserir suspense dramático e a batida "sim adivinharam") a Quinta de S. José, ou seja, a quinta à minha beira.

Toda o texto é puro riso para aqueles como nós (pelo menos eu) pouco familiares com este mundo do alterne (embora agora tenho ficado curioso). Mas vou-me calar e deixar o mestre falar.

"entro pela quinta e sinceramente... é fenomenal. natureza bem cuidada... relva aparada, piscina exterior limpíssima.. casa a direita.. toca a estacionar... e vamos lá para dentro. um salão grande, estilo quinta antiga. luz fraca. gostei, sinceramente a instalação é completamente diferente do que um tipo está habituado aqui nos bares do porto."

Pela descrição parece um sítio a visitar. Oh wait...
Reparar no pormenor "diferente do que um tipo está habituado". Como diriam os mestres da velha e grande Radical, gostas pouco gostas.

"veio ter comigo uma tipa de goiás.. ui ui... deus me livre sô... eta bixo feio(...)despachei claro. muito simpática, mas infelizmente nesta área não é tudo."

Acho muito bem que se vai pagar que peça qualidade.

"depois veio ter comigo uma loirinha. (...) minha nossa que avião (...)uma verdadeira dama! estivemos muito tempo na conversa, os copos são baratos, para aquilo que estamos acostumados. "

Mais uma vez reparar no "estamos acostumados".

"figth 40, 30 min em quarto normal , 70 30 min em quarto com piscina, se bem que ainda não consegui perceber o que se consegue fazer em 30 min num quarto com piscina.. só se for tipo flash..."

Suponho que aqui está a falar de preços, mas quer me parecer que existe um código dos utilizadores de prostitutas que é indecifrável ao cidadão comum.

"havia cerca de 10 a 15 meninas a trabalhar, além dessa "índia" havia uma outra que era meio gordita, de resto é mais uma questão de gosto, considero que no geral está numa boa média. tlvz uma nota de 7/10 para a apreciação geral das meninas."

Gajas para todos os gostos, assim é que eu gosto. Mais uma vez o homem mostra ser um mestre no que toca à prostituição.

"o que não gostei foi do tempo nos quartos/controle do tempo... não por parte da gp, mas por parte da gerencia, que telefona por quarto a "expulsar", o tempo já é curto assim então a situação complica."

Foda-se, quecas em contra-relógio???

Para quem quiser, o texto completo está aqui.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Ticketline

Hoje passei por uma daquelas experiências que todos já passamos na vida: estar numa fila com senhas. Sim, estou a falar daquelas maquininhas das quais tiramos um papel com um número e ficamos colados num painel à espera que esse número apareça para gritar Bingo.

Independentemente do que estivermos à espera, seja um papel para a reforma na loja do cidadão, ou um pedaço de carne de vaca no talho, todas as esperas têm uma ordem cronológica comum.

Em primeiro lugar temos a felicidade de tirar o papel com o nº x34 e ver que o painel vai no x40. Depois temos o choque de reparar que o nosso número é o 234 e o painel está no 340. Após se lidar com esta fase inicial, vem a fase em que os número começam a andar ligeiramente rápido, e temos esperança que não vai faltar muito até a nossa vez (stupid people never learn).

A certa altura, deixamo-nos de nos preocupar com o painel, mas sim com as outras pessoas na fila. Odiamos o gajo que tem uma senha 10 números abaixo da nossa. Sentimo-nos superiores ao gajo com o número a seguir. Partimo-nos a rir com a rapariga que acabou de tirar uma senha.

É nesta fase que nos chega uma dúvida existencial. A vontade começa apertar, mas há o medo de passar o número. Devemos ou não ir à casa de banho? Apesar de ainda faltarem 30 números, e termos a certeza de que ainda temos 1 hora de espera, temos sempre medo de ir à casa de banho. E quando finalmente decidimos ir, há dois números que são passados à frente, e voltamos atrás com essa decisão.

Finalmente o painel anuncia que já faltam menos de 10 números. Cada número que não é passado à frente faz-nos odiar a pessoa com esse número. Quando só falta 1 número, colamo-nos ao balcão com medo que saltem o nosso número. E, finalmente, somos atendidos, e saímos da fila com o ar de rei do mundo, olhando com desprezo e vontade de rir para aqueles que ainda lá ficam.

Como bónus do dia, vamos deixar ficar aqui as três leis de Murphy-Amorim sobre filas com senhas
1- A pessoa com o número antes do nosso é sempre aquela que demora mais tempo.
2- Se formos à casa de banho, o nosso número vai passar. Independentemente de ainda faltarem 100 números.
3- O sítio onde estamos à espera vai fechar quando era a nossa vez.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Tabela de verdade

Depois de longos anos de estudo, testes e comparações, a redacção orgulha-se de apresentar o primeiro gráfico que permite caracterizar os elementos do sexo feminino. (ndr: a "Hot-Crazy Scale" não é considerada um gráfico classificatório, mas um auxiliar para determinar se vale a pena dormir com a dada rapariga).



Como podemos ver, este gráfico classifica os elementos do sexo feminino segundo a atractividade e a inteligência.

A linha vermelha representa a chamada "Linha de equilíbrio". Segundo o estudo, cerca de 90% dos elementos do sexo feminino encontram-se perto desta linha.

O gráfico também diferencia as raparigas em cinco regiões, sendo três delas regiões de equilíbrio (azuis) e duas delas regiões polares (verdes).

Regiões de equilíbrio:

1- Região casamento: Nesta região encontram-se as raparigas cuja inteligência supera largamente a sua atractividade. São as raparigas adequadas para relações muito sérias, pois à medida que a idade vai avançando, o factor atractividade vai perdendo importância.

2- Região namoro: Esta região engloba as raparigas mais equilibradas, com valores de inteligência e atractividade semelhantes. São ideais para relações a médio prazo em que ambos os factores têm importância.

3- Região "One Night Stand": Zona das "gajas mesmo mesmo boas", mas só com merda na cabeça. Não se aconselham relações que durem mais que uma semana com estes espécimens, pois podem provocar graves lesões mentais. Curtes de uma noite são altamente aconselháveis.

Regiões polares:

A- Região Bar: Se Deus existisse, estas raparigas teriam de ter nascido no seu dia de folga. São as maiores candidatas à morte solteira. No entanto, são conhecidas por ter uma actividade sexual muito elevada, proveniente dos gajos bêbedos que engatam nos bares.

B- Região Utopia: Zona das raparigas perfeitas. Estima-se que apenas 0,001% dos elementos do sexo feminino se encontram nesta área. Se considerarmos que mesmo que se encontre uma, a probabilidade de acontecer alguma coisa é de 0,05%, ficamos a saber que temos uma probabilidade de 0,00005% de ter alguma coisa com uma rapariga deste lote. Boa Sorte.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Humor Negro

Eu sei que estão à espera de mais um longo testamento de ideias inúteis. Mas não, hoje, devido à lesão cerebral provocada por esta, vamos só deixar aqui uma pequena piada. Mas não é uma piada qualquer. É uma das piadas mais racistas alguma vez feita.


Como é que uma mulher preta combate o crime?

Resposta: Faz um aborto

domingo, 7 de setembro de 2008

Return of the Jedi

É verdade. Estou de volta. Podia estar neste momento a descansar das longas viagens, mas vim aqui para não deixar os nossos leitores ávidos de mais uns minutos de leitura sobre absolutamente nada (inserir música sentimental).

Tenho que admitir, sempre que vou de férias para fora do país, há uma parte de mim que quer logo voltar (e não, não é a parte que se lembra que deixei a porno toda em casa). O ter de comunicar numa língua estrangeira (pronto, foi um bocadinho a parte da porno), as saudades de um bife com batatas e ovo a cavalo como só há em Portugal (talvez tenha sido maioritariamente a porno), fazem-nos sentir vontade de voltar para o nosso cantinho.

Mas a coisa que me mais me irrita no estrangeiro e me faz adorar Portugal (ok, a segunda coisa, a primeira é a porno...), é o facto de as gajas não perceberem os piropos. Sejam elas búlgaras, inglesas, italianas, ou qualquer outro tipo de raça de pito com pernas, ficam totalmente indiferentes a um "Oh filha, só não tenho pêlos na língua porque tu não deixas".

Anyway, eu sei que prometi a minha história de fama na Bulgária, mas por hoje vou-me ficar por aqui. Para os mais curiosos, usem o Google para traduzir este site. Algures lá no meio tem uma entrevista minha.

Hasta