Aviso: Esta leitura pode provocar choque aos mais sensíveis. Também pode provocar uma intenção forte de me insultar, nomeadamente de me chamar um "filho da puta dum insensível", ou um "porco nojento".
Nestes dias tem andado nos jornais a noticia de que "morreu" um feto cuja futura mãe foi vacinada contra a gripe A. Sem desrespeito à família em questão, a palavra morreu está entre aspas por uma simples razão: como pode algo que ainda não nasceu morrer?
Não faz muito sentido. Sempre estive convencido de que para se morrer era preciso nascer. Raio de professora da primária que me enganou, e me deixou na ignorância este tempo todo, porque pelos vistos parece que as pessoas tratam um feto como algo que já era vivo. Para mim, isto cria um contra-senso. Ou então uma fuga às finanças.
Se já se é vivo, porque é que a data de nascimento oficial é quando se sai de dentro da mãe? Se quando é feto já é considerado um ser vivo, porque não fazer da passagem de embrião a feto a data de nascimento oficial? Ou ainda, porque não quando falha o primeiro período? Caralho, vamos todos ser conservadores e correr para o Registo Civil sempre que um homem produzir um espermatozóide.
Porque se pensarmos bem, é rídiculo considerar algo um ser vivo antes de nascer. Por exemplo, no caso do feto que "morreu", imagino o que diria a lápide dele:
"Aqui jaz futuro José Camafeu
Possivelmente nascido a 27/12/2009
Morreu a 18/11/2009"
Na minha opinião, a definição da data oficial de nascimento, é algo que devia ser decidido o mais brevemente possível. Até porque iria acabar com muitas outras discussões. Uma delas era o aborto.
Se fosse definido quando é que alguém oficialmente nasceu, só iria haver dois estados vivo ou "nada". Se já é oficialmente vivo, matar é assassínio. Se ainda não é oficialmente vivo, não se pode ir preso por deitar um pedaço de "nada" ao lixo.
Nestes dias tem andado nos jornais a noticia de que "morreu" um feto cuja futura mãe foi vacinada contra a gripe A. Sem desrespeito à família em questão, a palavra morreu está entre aspas por uma simples razão: como pode algo que ainda não nasceu morrer?
Não faz muito sentido. Sempre estive convencido de que para se morrer era preciso nascer. Raio de professora da primária que me enganou, e me deixou na ignorância este tempo todo, porque pelos vistos parece que as pessoas tratam um feto como algo que já era vivo. Para mim, isto cria um contra-senso. Ou então uma fuga às finanças.
Se já se é vivo, porque é que a data de nascimento oficial é quando se sai de dentro da mãe? Se quando é feto já é considerado um ser vivo, porque não fazer da passagem de embrião a feto a data de nascimento oficial? Ou ainda, porque não quando falha o primeiro período? Caralho, vamos todos ser conservadores e correr para o Registo Civil sempre que um homem produzir um espermatozóide.
Porque se pensarmos bem, é rídiculo considerar algo um ser vivo antes de nascer. Por exemplo, no caso do feto que "morreu", imagino o que diria a lápide dele:
"Aqui jaz futuro José Camafeu
Possivelmente nascido a 27/12/2009
Morreu a 18/11/2009"
Na minha opinião, a definição da data oficial de nascimento, é algo que devia ser decidido o mais brevemente possível. Até porque iria acabar com muitas outras discussões. Uma delas era o aborto.
Se fosse definido quando é que alguém oficialmente nasceu, só iria haver dois estados vivo ou "nada". Se já é oficialmente vivo, matar é assassínio. Se ainda não é oficialmente vivo, não se pode ir preso por deitar um pedaço de "nada" ao lixo.