Dois

Ah e tal, como é Ano Novo, vou fazer dois posts em dois dias seguidos, no dia 2 de Janeiro

Duas pessoas que toda a gente conhece:

-Um gajo que acertou na chave do Euromilhões, mas esqueceu-se de registar
Toda a gente conta a mesma história daquele amigo do peito que chegou tarde ao quiosque, e já não conseguiu registar o Euromilhões.Nessa noite a Marisa Cruz disse os mesmo números que ele tinha escolhido...A vida é fodida...e todos conhecemos um gajo assim...

-Um famoso
Nem que seja um primo afastado do Herman José que apareceu uma vez na Nova Gente, mas toda a gente conhece um famoso.

Duas pessoas que ninguém conhece:

-Um gajo que chegou mesmo a ganhar o Euromilhões
Talvez até pode conhecer, mas não sabe disso, e ele provavelmente desapareceu de um momento para o outro, e nunca mais ninguém o viu.

-O gajo que trabalha nas portagens:
Toda a gente tem amigos nas mais variadas profissões, mas nunca se ouviu ninguém dizer que conhece um tipo que trabalha na portagem da A3.


Duas coisas que toda a gente já fez:

-Aparecer no jornal ou na TV
Provavelmente foi a fazer de emplastro na reportagem sobre os vizinhos ciganos que foram desalojados, mas aqueles 2 segundos em que a cara deles apareceu no telejornal são motivo de orgulho.

-Tirar uma foto ao lado de um grande carro
Sempre que está um Ferrari estacionado, aparecem logo uma dúzia de penduras que acham que vão ser os maiores por ter uma foto ao lado de um carro que custa 3 vezes mais do que aquilo que vão ganhar na vida inteira.

Duas coisas inúteis que toda a gente tem:

-O bidé
Afinal para que serve aquilo? Alguém lhe dá outro uso para além de reservatório das revistas que levamos para ler no WC? Mas toda a gente tem um...

-O GPS
Agora está na moda toda a gente ter um GPS. Agora sim, já não se vai perder no caminho casa-trabalho que faz há 15 anos de olhos fechados."Ah, mas tem os mapas da Europa e tal..." - O bom português quando vai de férias para o estrangeiro acaba sempre por ir de avião. Por isso, no fundo, a única utilidade do GPS vai ser encontrar a casa daquele tio que já não se vê desde que era pequeno.