terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Gajas de mãos dadas

Hoje em dia é cada vez mais comum ver gajas (ou meninas, para aqueles indivíduos fortemente ligados a actividades homossexuais que acham que gaja é um nome depreciativo) a andar de mãos dadas pela rua, nos cafés, autocarros, etc.

Para além do comportamento típico de duas pessoas prestes a acasalar (vá, agora não vou ser assim tão óbvio), a maneira como falam com entre elas e com as outras pessoas dá ainda mais a entender que se trata de um casal de fêmeas praticantes dessa moderna arte da homossexualidade feminina (que eu admito que gosto de ver, mas é um desperdício...).

No entanto, todas elas adoptam uma atitude "estamos-aqui-com-ar-de-quem-nos-vamos-comer-uma-à-outra-
mas-não-somos-lésbicas-e-gostamos-tanto-de-gajos-como-outra
qualquer", que, no ponto de vista de um homem (pronto, gajo, para elas não ficarem tristes), se torna extremamente confuso.

Quando nos deparámos com um casal destes surgem-nos logo imensas perguntas na cabeça:

"Será que as gajas são mesmo lésbicas?"

"A mais alta está a fazer-me olhinhos...Será que é bi e q outra não sabe?"

"Será que estão à procura de um gajo para uma menage-à-trois?" (prontos, esta é a primeira que vem à cabeça de qualquer homem)

O pior desta confusão mental é que acabamos sempre por não saber a resposta a nenhuma das perguntas. Vou então aproveitar este espaço (até que o Sócrates se lembre de proibir o acesso ao blog..) para fazer um apelo às meninas (ah, viram o meu ar de graxista): Por favor definam-se!!! Se não um casal de lésbicas por favor não ajam como tal.

E depois ainda dizem que nós somos complicados...

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