quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Pecados de um Talhante

Caros amigos. Acabei de perder um jogo de xadrez contra um chinês que não vê a luz do dia há 2 anos e meio. Como devem perceber, estou chateado. Por isso, hoje não vai haver histórinhas da carochinha pornográficas, ou divagações acerca do aumento do preço do leite.

Sim, para aqueles cuja taxa de ocupação cerebral é semelhante à densidade populacional da aldeia de Benrezes, vou mesmo começar a debitar diarreia mental sem sentido (não é que alguma vez conseguisse fazer o contrário).

Porque também não é fácil para mim andar de moral em cima, quando se tem de aguentar 20 minutos dentro dum autocarro a ouvir uma rapariga a discutir com a mãe sobre o vestido que vai levar para um casamento. "Ai, porque tem de combinar com os sapatos", "Mas tem de ter algum decote, porque ele gosta". Minha filha (denote-se nesta expressão o meu bloqueio mental), caso ainda não tenhas percebido, os gajos estão mais preocupados com que está por baixo do vestido...

Anyway, isto até seria o menos, senão tivesse de me deparar com uma situação insólita de engate entre idosos. Sim, porque apesar de aos olhos deles é uma vergonha os jovens de mãos dadas em plena rua, eles têm liberdade para mandar piropos uns aos outros. Mas diga-se que andar na rua e ouvir uma velha dizer "Ai compadre, se tu fosses viúvo como eu, ensinava-te umas coisinhas" não é das melhores experiências.
Primeiro: "Compadre"??? Desde quando é que as velhas do norte falam como as do Alentejo.
Segundo: Temos de admirar a honestidade da velhota. Encornar uma (provável) amiga, é algo que não faria. Por isso, é mais simples desejar a sua morte.
Mas pronto, a geração de hoje é que já não tem salvação...

2 comentários:

Juliana José Almeida disse...

Tristezas instantâneas. Como a mousse.
Lágrimas que se comem às colheres. Como o iogurte.
Coração espremido.
Como a laranja.
Sentimentos misturados.
Como a salada de fruta.
Vida triturada.
Como a carne.
Amor tardio.
Como a comida que se come fora de hora.
Mãos geladas.
Como a morte.
Cérebro sugado.
A minha mãe esqueceu-se de desligar o aspirador a tempo.



ok..também me apeteceu libertar um bocadinho da merda que tenho na cabeça, eu promento que descarrego o autoclismo.

Juliana José Almeida disse...

*prometo